quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Depoimento de fã é mais que prova de amor

A relação fã-artista é sempre um momento sublime na vida de Claudia.
Foi assim desde os primeiros passos na carreira e é cada vez mais forte.
Cansada, com sono, cheia de compromissos, pouco importa, ela sempre
encontra uma forma de retribuir...

















A relação fã-artista é sempre um momento sublime na vida de Claudia Leitte. 
Foi assim desde os primeiros passos na carreira e é cada vez mais forte. 
Cansada, com sono, cheia de compromissos, pouco importa, 
ela sempre encontra uma forma de retribuir 
o carinho que recebe por onde passa. Para tanto, 
criou até uma “coletiva de fãs”, encontro que realiza com um grupo, 
normalmente selecionado pela net, com direito a um contato mais estreito, perguntas e fotos.




E foi num desses encontros, na semana passada, 

em Belo Horizonte, que um depoimento a emocionou 
de uma forma especial. A ela e a todos que dividiam aquele
momento especial naquela sala do hotel Mercure, 
pouco antes do UAI Folia. Sorteada para 
fazer uma pergunta a Claudia, a adolescente Mariana Nogueira, 
16 anos, disse que em lugar da pergunta queria dar um depoimento.

E em lágrimas, que pouco a pouco chegavam aos olhos de dezenas 

de fãs e da própria Claudia, contou um pouco do que representava 
aquele momento em sua vida. A nosso pedido, 
ela colocou depois seu depoimento no papel e reproduzimos abaixo, 
ancorado num ideal, que aprendeu cedo, 
como a mais preciosa lição que seu pai lhe 
passou antes de partir: NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS!



“Em dezembro de 2007 comecei a gostar de Claudia Leitte, 

sempre a seguindo pela internet e discos, enfim, 
só que não era um fanatismo como o de agora. 
Porém, em agosto de 2008, meu pai veio a falecer. 
Foi um duro golpe em minha vida. Eu estava com 14 anos. 
Eu estava em choque, e não sabia o que fazer ou pensar. 
A ficha só veio a cair com o tempo, 
quando eu percebi que ele realmente não voltaria, 
pois do contrário, era como se ele tivesse viajado. 
Nesse meio tempo de estado de choque, 
eu passava o dia todo vendo os DVD'S de Claudia, 
não assistia nada, além disso, aquilo me fazia 
esquecer um pouco o sofrimento.

Eu não sei explicar, mas eu continuei com aquele sentimento, 

aquela mania de assistir todos os dias Claudia Leitte, 
e assim, meio que sem perceber, 
eu depositei nela a pouca força que eu tinha ou que me restava, 
e ela fez com que essa força se multiplicasse. 
Eu sei muito bem que isso não é uma responsabilidade dela, 
eu não desejo nada além de um sorriso, um olhar sincero, 
ou um abraço apertado da parte dela. 
Não fiz nada além de buscar nela a alegria que antes meu pai me trazia.

Por que ser Claudia, uma vez que existem outros artistas, 

outros trabalhos? Porque ela é única, o trabalho dela é único, 
mas o que realmente me atraiu nela foi a 
sinceridade e a maneira com que deixa seu coração aberto 
para que entre todo tipo de amor nele. 
Que digam que não tem como amar alguém assim,
sem conhecer de verdade. 
Mas nós também não amamos quem faz coisas boas pra gente ? 
Não somos gratos o suficiente pra ver tamanha especialidade nessas pessoas ? 
O meu amor pela Claudia passa de admiração. 
É gratidão. Paulo, semana passada foi a primeira vez que vi 
Claudia tão de perto.



Quando ela entrou na coletiva eu não tive nenhuma reação, 

fiquei paralisada, apenas não acreditava. Voltei no tempo. 
E eu, quando sonhava com o momento que enfim 
poderia lhe dar um abraço,eu imaginava tudo perfeito...
mas teve como ser mais perfeito ainda! 
Eu consegui ali,dizer tudo que eu sempre quis dizer. 
Pude, pelo menos, mostrar um pouco da minha gratidão, 
que é tão grande que chega a ser impossível um dia conseguir 
externar na sua amplitude, pois eu sei que pra isso eu 
precisaria no mínimo, dar a ela o mundo, 
para que assim ela pudesse torná-lo tão bom, 
tão puro de amor, como torna a nós, fãs.

Eu sou grata a ela porque fiz dela o meu maior sonho, 

e assim, ela me fez ter forças para superar um dos 
momentos mais difíceis da minha vida e me ensinou
a importância de lutar pelos meus sonhos, pelos meus objetivos. 
E essa lição eu levarei por toda minha vida, para 
que em outros momentos difíceis eu possa me apoiar
 a ela e me lembrar de que eu nunca estive nem nunca estarei sozinha. 
Esteja eu onde estiver, sei que meu pai estará sempre 
comigo e eu poderei assim caminhar sempre pra frente, 
com uma coisa que ele me ensinou: 
NUNCA DESISTA DE SEUS SONHOS! 
E com Claudia ao meu lado eu terei essa força. 
Com ela eu aprendi que no fim sempre haverá uma 
luz e eu nunca estarei sozinha. Se não deu certo 
hoje é porque amanhã vai ser bem melhor!



Eu sou de Tiradentes, uma cidade histórica, 

do interior de Minas, com cerca de 6.000 habitantes. 
Ela fica a 3 horas de Belo Horizonte, 
é muito difícil viajar atrás de Claudia, 
mas acho que isso apenas me fortalece, 
pois lutar pelos sonhos sem enfrentar grandes 
obstáculos não é uma luta.

Eu hoje tenho 16 anos, aprendi a conviver com perdas 

e amar indescritivelmente as pessoas que estão ao meu lado.
É muito difícil sim, já ter que passar por tantas coisas 
com essa idade, mas ao mesmo tempo,eu não tenho 
medo algum de enfrentar o mundo.

E neste mundo há um símbolo: Claudia, 

o meu maior sonho...a minha principal força!

Semana passada eu tive a certeza de que 

tendo perseverança a realização de um sonho 
pode até ser adiada, mas um dia, ela chega !”

Mariana Nogueira

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